Uma reunião na Secretaria da Saúde (SES) contou com a participação de prefeitos e secretários de Saúde de 14 municípios da Região Central, nesta sexta-feira (8), e resultou na elaboração de um cronograma de ações visando à ampliação dos serviços do Hospital Regional de Santa Maria.

A secretária da Saúde, Arita Bergmann, destacou a intenção de abrir leitos de internação no local.

“Nosso objetivo é fazer o Hospital Regional ser o que foi sonhado há mais de uma década. Esse é um compromisso do governo estadual e uma necessidade de toda uma região”, disse.

Nos próximos encontros, com datas já marcadas, será feita uma avaliação dos custos para o funcionamento de 130 leitos, bem como a projeção de captação dos recursos. A partir daí, “será formulada uma proposta concreta para irmos atrás dos recursos”, destacou Arita, sempre ressaltando que o Estado precisa do governo federal para equipar e manter o hospital em funcionamento.

Áreas prioritárias de atendimento

Também esteve presente no encontro a diretoria da Fundação Universitária de Cardiologia (FUC), entidade contratada pelo Estado para a operacionalização dos serviços e prestação de atendimentos. Segundo o superintendente-geral da FUC, Rogério Pires, a fundação está fazendo uma projeção de custos e de faturamento para a abertura de 130 leitos de internação nas áreas de cardiologia, neurologia e traumatologia, elencadas nesta ordem pelos prefeitos e secretários como as especialidades prioritárias para a região.

Ficou marcado para o próximo dia 20 encontro entre um grupo de trabalho formado por representantes do Estado, de municípios e da FUC para avaliar os custos e projetar a captação necessária para a abertura dos leitos. No dia seguinte (21), está prevista uma reunião em Santa Maria para a discussão com os gestores locais em torno de uma proposta concreta para a busca dos recursos.

Ambulatório com atendimento diferenciado

Em julho de 2018, o Hospital Regional de Santa Maria foi inaugurado oferecendo, inicialmente, um serviço ambulatorial para pacientes crônicos hipertensos e diabéticos de alto risco. O modelo prevê um atendimento multidisciplinar.

Os usuários são encaminhados a partir da Atenção Básica de 32 municípios da Região Central do estado. No ambulatório, eles são atendimentos por diferentes profissionais, como cardiologistas, endócrinos, psicólogos, nutricionistas, enfermeiros e farmacêuticos, entre outros.

Além dos leitos de internação, fazem parte das propostas assistenciais para esta segunda fase do Hospital Regional um ambulatório de especialidades e oferta cirúrgica em oncologia, vascular, neurologia e traumatologia.

Fonte: Governo do Estado

Crédito da foto: SES/Divulgação