Por Raul Pujol/Da Redação

Moradora da Itália há 2 anos, a santa-mariense Angelisa Corrêa, 57 anos, conta como está a situação no país. Ontem (24), o país contabilizou 743 mortes, elevando o número de vítimas para 6.820 em função do Covid-19.

“Eu e meu marido estamos a duas semanas dentro de casa. Apenas saímos para ir ao mercado ou na farmácia. Só escutamos notícias tristes na televisão. Não há ninguém na rua, é praticamente uma cidade fantasma A Polícia faz rondas diárias, para os carros e pergunta onde estamos indo. Mas o governo está tomando medidas eficientes, acredito que dentro de pouco tempo teremos notícias positivas”, conta Angelisa, que mora na cidade de Ferrandina, localizada na região de Basilicata, província de Matera.

A santa-mariense também conta que está preocupada com a situação do Covid-19 no Brasil, já suas duas filhas, a neta e o genro, moram em Santa Maria.

“Estou bastante tensa com a situação no Brasil e entro em contato com a minha família todos os dias por meio de videochamadas no whatsapp”, diz ela.

Em Santa Maria

A filha de Angelisa, Bruna Pretto, 36 anos, diz que está bastante tensa com a situação no país italiano e procura se comunicar o máximo possível com a mãe.

“Nós ficamos muito preocupados com tudo que está acontecendo no mundo, principalmente com ela que está no país onde tem maior número de vítimas, o que nos conforta é podermos nos comunicar todos os dias por chamada de vídeo”, conta Bruna.

“Estamos em casa e não sairemos até que tudo se normalize, as pessoas precisam se conscientizar que a situação é gravíssima”, complementa o advogado Christiano Pretto, genro de Angelisa.

Família que está em Santa Maria se comunica todos os dias com Angelisa.