Região

Um dos casos que abalou a região Central do Estado, em 2016, poderá ter seu desfecho em breve. Era dia 31 de maio daquele ano quando a diarista Ana Lúcia Drusião, 35 anos, desapareceu e o seu carro, um Celta, foi encontrado abandonado em uma estrada na localidade de Picada do Gama, interior de Dilermando de Aguiar, a cerca de 300 metros do Balneário Três Coqueiros, onde Ana Lúcia morava com a família. O acusado de matar e esconder o corpo da vítima é Antonio Adelar Rigon Stello, à época com 50 anos, ex-marido de Ana. O homem irá a júri popular, porém ainda não há data para o julgamento ocorrer em função da pandemia do coronavírus e possíveis recursos.

O advogado Daniel Tonetto atuará como assistente de acusação no caso.

“Foi um crime chocante e que abalou todos nós, por isto estamos confiantes na condenação do réu. Queremos Justiça”, afirmou.

Tonetto está confiante na condeção do réu. Foto: Arquivo pessoal

Stello será julgado por homicídio qualificado por motivo fútil, ocultação de cadáver e coação no curso do processo. O ex-companheiro da vítima chegou a ficar preso preventivamente, de 6 a 22 de setembro de 2016, na Penitenciária Estadual de Santa Maria (PESM), após solicitação da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção Pessoa (DPHPP) ao Poder Judiciário. Porém, ele foi solto após sua defesa conseguir um habeas corpus por meio da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.

À época, o Corpo de Bombeiros realizou inúmeras buscas no local do desaparecimento de Ana, porém nunca encontrou a vítima.

Stello e Ana Lúcia Drusião tem duas filhas, de 14 e 23 anos.

 

Crédito da foto: Facebook/Reprodução