A insatisfação com o reajuste salarial parcelado proposto pela administração do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) e a luta contra a reforma da previdência do presidente Bolsonaro levarão novamente os professores municipais às ruas. A assembleia geral realizada na tarde de terça-feira (28) definiu a paralisação da categoria para o dia 14 de junho.

Novamente a proposta da coordenação do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria apreciada no encontro busca incorporar a pauta local às lutas nacionais dos trabalhadores. Na data, será realizada a Greve Nacional dos Trabalhadores, convocada pelas centrais sindicais, contra a proposta de reforma da previdência em tramitação na Câmara dos Deputados.

“Nossa luta em Santa Maria pela valorização da educação não pode estar afastada da luta dos trabalhadores do país, ameaçados por uma reforma que pode trazer prejuízos imensos a todos, incluindo os professores”, reafirma a coordenadora de Organização e Patrimônio do Sinprosm, Martha Najar.

A classe reivindica à administração municipal o cumprimento da Lei do Piso Nacional do Magistério, com a equiparação do salário básico ao piso nacional e carga horária para atividades extraclasse. A categoria considera o índice proposto pela Prefeitura (2% retroativo a março e 1,75% a partir de junho) como insuficiente.

“Isso nem mesmo repõe a inflação do período, pois parte do valor equivalente à perda do ano não será concedido na data-base, em março. É uma afronta aos servidores”, reforça Martha.

Também estão na pauta a atualização do auxílio-alimentação, a solução para a falta de professores e a definição do plano de saúde.

 

 

Crédito da foto: Sinprosm/Divulgação