Esporte

Após a terceira derrota seguida na Divisão de Acesso, apareceu a vassoura no vestiário do Inter/SM e o reconhecimento de que há necessidade de trazer ao menos dois reforços. Ontem o clube anunciou o desligamento do atacante Jajá, que vinha tendo atuações apagadas e estava fora de forma física. O técnico Sananduva pediu um zagueiro, um meia, um lateral-esquerdo e um atacante pelo lado. A direção colorada não nega a necessidade de reforçar o grupo, mas aponta dificuldades financeiras para reforçar o plantel para a sequência da competição.

Mas para vir os reforços que podem trazer qualidade ao grupo, será preciso dispensar mais atletas. Porém a direção adota uma postura cautelosa para tratar o assunto. Isto pelos poucos recursos financeiros e, para não correr risco num primeiro momento de ficar sem jogadores para entrar em campo e formar um banco de suplentes. Com Chiquinho e Bruno Flores no Departamento Médico -titular e reserva imediato – a equipe para encarar o São Paulo, em Rio Grande, nesta quinta-feira (14), no fechamento do turno, terá dificuldade para montar o meio-campo, além de Fabrício, atacante reserva imediato de Jajá, também lesionado.

“Queremos sim reforçar o nosso grupo, mas dentro da nossa realidade”, salienta o diretor de futebol Cesar Saccol.

As carências da equipe estão muito bem mapeadas. O gol levado no finalzinho da partida contra o Lajeadense foi emblemático, num apagão do sistema defensivo que denota a falta de um jogador mais cascudo, mais experiente no setor. No meio-campo, Sananduva pediu um atleta para atuar na criação e articulação junto com Chiquinho, que não tem data para retornaràs atividades. O meia fez uma ressonância antes da partida do último sábado, que apontou que a lesão muscular na panturrilha direita não cedeu. No setor de ataque, a preferência é por um jogador que jogue pelos lados.

Crédito da foto: Renata Medina/Inter-SM